Eu gosto demais de uma casa bem organizada, com aproveitamento de espaços e cada coisa em seu lugar. Isso me faz um bem!
Eu não me sinto confortável em um ambiente desorganizado. Me incomoda muito procurar uma coisa e não achar. Por essa razão mantenho cada coisa em seu lugar na minha casa. E eu também não gosto de objetos inúteis pelos cantos, nem mesmo de decoração...tem que ser uma peça funcional e estar naquele lugar por alguma razão útil. Detesto coisas quebradas e amontoadas em um canto pra ser consertada e usada qualquer dia.
Por todas essas razões, de vez em quanto eu tenho que parar tudo, iniciar uma guerra a favor de uma vida organizada e vencer a bagunça que uma casa com 4 habitantes frenéticos, cria dia após dia.
São dicas ótimas que eu guardo a 7 chaves e sigo para um dia de faxina. No meu caso, quero ressaltar que a minha galinha temporal , que se chama Mariquinha, em homenagem à minha mãe, Dona Neura por limpeza...=D... então a minha Mariquinha fica ciscando perto de mim por uma semana inteirinha, porque nunca dei conta de zerar uma boa faxina dessas num dia só. =D
Arrumar a casa pode ficar bem mais simples quando você identificar o principal obstáculo que fica entre você e a organização.
Assim como naquela propaganda daquele iogurte estranho que diz resolver problemas de prisão de ventre, o acúmulo também é um grande inimigo da organização doméstica, de empresas, home offices e até do interior dos nossos carros.
Assim como as cracas que, ao se multiplicar na parte submersa dos cascos, prejudicam a velocidade dos navios, a presença destes acúmulos nos nossos ambientes reduz nossa eficiência ao trabalhar, estudar ou mesmo conviver.
1 – Reconheça o acúmulo do seu ambiente
Objetos desnecessários têm muitas faces. Alguns exemplos simples podem ser esses:
- revistas de notícias e jornais já lidos,
- cabos e conectores para aparelhos que você não usa mais
- a apostila que você já desistiu de estudar mas não quer admitir
- suprimentos que você mantém à mão “para o caso de…” mas este caso nunca acontece...
- aquelas roupas que não são usadas há 3 invernos
- moedas que deveriam estar circulando mas estão ocupando espaço num pote
- as ferramentas que deveriam ter sido devolvidas pra área de serviço mas acabaram pernoitando e se instalando na gaveta do quarto,
- aquele tempero que você provou, detestou e mesmo assim guardou o pote,
- etc., etc., etc.
Reconhecer que há acúmulo geralmente conduz à imediata constatação de que na verdade há muito acúmulo, e à conclusão de que removê-lo tornará muito mais simples manter seu ambiente organizado, e deixará este ambiente muito mais agradável e espaçoso.
2 – Identifique os 4 destinos
Nem todo acúmulo é desnecessário. Parte do que você encontrar só precisará ser guardado de volta no lugar de onde foi retirado. Para outra parte você precisará encontrar lugares adequados, melhores do que os atuais. Estes são os 2 casos em que é relativamente simples encontrar destinos.
Um destino mais trabalhoso, mas que costuma ser o mais recompensador, é encontrar pessoas (ou entidades) para as quais aquilo que para você é um trambolho acumulador de pó e ocupante de espaço nobre será de grande utilidade.
Recentemente doei, para pessoas diferentes, alguns objetos que ocupavam um espaço enorme na minha casa e não eram usados há mais de 1 ano, e agora estão nas mãos de pessoas para as quais ainda terão anos de uso pela frente.
E, ao menos quando se trata de coisas que até recentemente estavam ocupando espaço nobre na casa, geralmente a despensa, ou aquele quartinho da bagunça é o destino mais doloroso: esses lugares se tornam a nossa lata de lixo reciclável! =D
Pode doer o ato de jogar fora algo que estava guardado, mas se não serve para ninguém, reciclar é bem melhor do que manter indefinidamente.
3 – Zere o seu saldo negativo
Com o acúmulo reconhecido e os 4 destinos identificados, é hora de atacar a sua casa, um cômodo por vez (incluindo o carro!).
Normalmente a estratégia de vitórias parciais não é boa para arrumações domésticas, mas esta é uma exceção: uma boa caça aos acúmulos mais visíveis em cada ambiente da casa, sem gastar mais do que 15 minutos em cada cômodo, vai dar uma cara nova a tudo, e potencialmente estimular a que você repita a dose nos dias seguintes, mais detidamente em cada ambiente, até zerar o acúmulo completamente.
Antes de começar cada rodada (seja a da casa inteira, ou a detalhada em cada cômodo), separe 3 caixas e escreva em cada uma delas: GUARDAR, DOAR e RECICLAR. Leve-as consigo e assim poderá se concentrar na tarefa de remover o acúmulo propriamente, deixando as ações posteriores (guardar, doar, reciclar) só para o final de todo o processo de faxina.
Ter um timer ou despertador à mão e programá-lo para tocar pode ajudar muito:: Recomendo o "método organizacional da Galinha Temporal" =D (dica no próximo post - CLIQUE AQUI PARA LER) para que você mantenha o ritmo e a motivação até zerar o acúmulo da casa.
4 – Impeça novos acúmulos
Tire da pilha de leituras as revistas de notícias e o jornal assim que tiverem sido lidos. Desenvolva o hábito de jogar imediatamente no cesto de reciclagem todos os papeis cuja utilidade não seja bem clara. Não mantenha no guarda-roupas as roupas que não têm perspectiva de voltar a servir, ou que estão com um defeito que você já sabe que nunca vai consertar.
De modo geral, acostume-se a não ver mais o ato de “guardar” como se fosse um substituto light para “adiar a hora de jogar fora”, e nem confunda mais “guardar” com “colocar onde ninguém vê para parecer tudo organizado”.
5 – Inclua na sua rotina
Mesmo que você atinja a perfeição na hora de impedir novos acúmulos, eles ainda ocorrerão: é da natureza humana mudar de opinião sobre os objetos ao seu redor, e o que hoje é bonito e prático amanhã será aquele objeto que fica no seu caminho.
Então...mãos à obra!
E boa faxina!
BezzÔÔS limpíssimos
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