Não sou deste mundo!

Por que penso? É minha vida... bem, e aí? 

O que esses pensamentos vão me dar? Onde vão me levar?

"– Eles não são deste mundo. Como também no mundo eu não sou..." Aprendi com o meu Mestre.

Apreenda a simplicidade. Desfrute-a! Você a ama também e eu sei disso... 

A conversa que se estende à mesa do café da manhã, as brincadeiras de interpretações histriônicas que só vocês entendem, gargalhar junto com os filhos. 

A simplicidade em acordar de madrugada para comer biscoito e beber chá. 

A massagem nas câimbras =D, o nervosismo silenciado, assistir aos seriados. Dizer, “tá cheiroso”, e a resposta com o olhar vaidoso, “mas eu nem passei perfume...”...

Mas não esqueça a poetisa escandalosa, que quer comer o mundo de uma só vez e acaba sangrando a gengiva e mordendo a língua. Filosofe, pense, pense muito... Filosofe sobre a simplicidade de correr atrás dos filhos que estão  descobrindo o mundo e sobre a caminhada íngreme que é viver.

Pense,  fale sobre tudo. Encontre as pessoas que você ama na lua, mas também na bagunça divertida na sala de estar. Não são afinal a mesma coisa? Parte do todo, onde as histórias são contadas... e aí a gente desce de rapel na vida, vidas amarradas lá no céu e penduradas em Deus!

Não nade para o alto-mar a ponto de ser levada pelas ondas e devorada pelos tubarões. Mas, não caminhe no raso. Você não nasceu para ser tatuí...

Entendeu porque eu penso?
É minha vida! Bem, e daí?
Bezzo's