Hoje tem nada não... e ao mesmo tempo tem tudo.
Somos qualquer coisa entre o tudo e o nada, entre a morte e a vida, o choro e o riso, a dor e o prazer, o passado e o futuro, entre o ser e o não ser, entre o que temos e aquilo que queremos, entre o que conhecemos e aquilo que desconhecemos.
Somos qualquer coisa entre o tudo e o nada, entre o desejo e a vontade, a posse e o vazio, a ausência e a presença, entre a terra e o céu, entre o não e o sim, entre eu e você, entre eles e nós, entre a sujeira e a limpidez, o seco e o molhado.
Somos qualquer coisa entre o tudo e o nada, entre o sonho e a realidade, o amor e o ódio, a paz e a guerra, a solidão e o medo, a verdade e a mentira, entre o que nos acontece e o que esperamos acontecer, entre estar aqui e pensar no lá.
Somos qualquer coisa entre o tudo e o nada, entre aquilo que acreditamos e as dúvidas que sustentamos, a certeza que nos impulsiona e a angústia que nos aprisiona, entre a confiança na vida e incerteza do morrer.
Somos qualquer entre coisa o tudo e o nada, entre os olhos que vêem e o coração que sente, as mãos que seguram e os pés que pisam, entre tudo que aceitamos e o resto que ignoramos, entre os preconceitos que alimentamos e a liberdade que almejamos.
Em essência, e no final, não somos nada, nem o tudo, nem o nada, somos alguma coisa que estamos a construir para o destino final que não sabemos qual seja e ou se chegará alguma dia a nós, por isso vivemos, o aquilo que temos, tudo na perspectiva daquilo que esperamos que venha a acontecer....
Viver é isso, tudo, o que é, e o nada, o que virá a ser, que pode ser meu tudo, inclusive o nada, como alguém já cantou por aí.
Bj.
Bj.
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