Às vezes, fico a olhar para uma flor.
Gosto dela por ela ser uma flor.
Gosto dela porque ela tem sentimentos.
Às vezes, fico a olhar para uma pedra.
Gosto dela por ela ser uma pedra.
Gosto dela porque ela não sente nada.
Digo da flor, "é uma flor."
Digo da pedra, “é uma pedra.”
Digo de mim, "sou eu."
E não digo mais nada.
O que mais há para dizer?
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