sábado, 2 de julho de 2011
Sem motivo...
Sou um poeta sem estrofe.
Um cantor sem canção.
Uma dançarina sem pés.
Uma pensadora sem cabeça.
Sou menos palavra e mais abraço.
Menos conselho e mais beijos.
Menos acalento e mais abrigo.
Menos correto e mais verdadeira.
Sou mais ou menos, mais pra mais, mas pra menos, tanto faz, estou em modificação.
Sou mais evolução, menos mutação.
Mais lágrimas e menos depressão.
Uma tempestade de idéias, um rio de atitudes, um lago de virtudes, um oceano de pecados.
Autobiografia, essa é minha escrita.
Biografia poetizada, a biografia dos meus sonhos, a mulher que eu quero ser.
Muitas vezes escrever um texto é como soprar o pólen de uma flor, você sabe o que está fazendo, mas não sabe onde as sementes irão pousar e muito menos quais irão germinar.
É tentar despertar algo em alguém, tocar, simplesmente tocar, causar impacto, e no meio do caminho eu falho...porque muitos passam direto por minhas palavras.
Mas sempre há alguém que pega a essência, ou que vê o que você não imaginou ao escrever o texto.
Essa é a vida, a mente humana, feita de conexões quilométricas, "rapidamente lentas".=D
Uma tempestade de idéias, uma confusão de pensamentos.
Dizem que no caos se encontra beleza, o equilíbrio.
As palavras me fascinam, me encantam.
A realidade me deixa feliz, a fantasia me liberta!
Hoje sou mais abraço e menos palavra.
Escrevo torto por linhas retas, metáforas criadas, copiadas, citadas, abusando de clichês, pensando fora da caixa...
Estou confuso e este texto não tem tema ou assunto, não tem ponto, é puro entretenimento.
Escrevi para aliviar a minha cabeça, e talvez bagunçar a sua.=D
Ah... a razão fantasiada, o sonhar acordado, o viajar dormindo, o viver com o pé no chão e a cabeça nas nuvens, tudo ao mesmo tempo, em um mesmo corpo.
Não, não procure um sentido.
Escrevi este texto sem motivo...
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