sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A elegância do comportamento

O que é ser chic ou ser elegante?
Muitas vezes queremos nos vestir bem, usar tanta coisa que achamos chic e nos esquecemos do nosso comportamento. 
Não há look chic que possa disfarçar o quanto se é pobre de espírito.
Devemos ser educados não por oportunismo, para agradar e ter aceitação. Mas por convicção!
O texto que segue é antiiigo, mas sempre me surpreende porque, numa época em que surgem tantas opiniões sobre como ser chic e ser elegante, ele é muito atual e verdadeiro.
Tirei lá do fundo do meu baú porque acredito que vale a pena compartilhar com quem ainda não conhece, e se conhece, vale à pena reler e "salvar como"...=D

A elegância do comportamento

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento. 
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto. 
É uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.
Oferecer flores é sempre elegante. 
É elegante não ficar espaçoso demais.
É elegante você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer. Porém, é elegante reconhecer o esforço, a amizade e as qualidades dos outros.
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.  
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais. 
É elegante retribuir carinho e solidariedade. 
É elegante o silêncio diante de uma rejeição.
Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante. 
É elegante a gentileza.
Atitudes gentis falam mais que mil imagens. Abrir a porta para alguém é muito elegante. Dar o lugar para alguém sentar é muito elegante. Sorrir sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma. Oferecer ajuda é muito elegante. Olhar nos olhos ao conversar é essencialmente elegante.
Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo. A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social. 
Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os desafetos é que não irão desfrutá-la.

...Simplesmente, maravilhoso!

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De vez em quando tiro o mar de lá e ponho em mim. Só pra refletir a luz da lua.